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Dramas de Primeiro Mundo

Dramas de Primeiro Mundo

17.Out.15

Álbuns da Minha Vida (IV)

Diana M.

Estava a pensar em fazer mais um post sobre mais um álbum da minha vida, mas este é mais uma das bandas da minha vida.

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Os Slipknot têm sido uma constante, consigo identificar cada álbum deles a um momento da minha vida, e há músicas que se tornaram verdadeiros hinos a várias coisas que me aconteceram e acontecem. São das bandas de metal mais interessantes e inteligentes na onda do metal. Não são fáceis de compreender, mas são das bandas mais compensadoras, com maior significado na minha vida. Podia colocar aqui imensas músicas, nomear todos os álbuns e dizer-vos o que cada música representa para mim e o quão importante foram e são. O Corey é um letrista do caraças.

 

Deixo-vos a primeira música que ouvi deles, que é do primeiro álbum, "Slipknot", que é um dos álbuns da minha vida: Wait and Bleed. Mas deixo-vos mais recomendações: Gently, Snuff, Dead Memories, Sulfur, Diluted, Duality, The Devil in I, entre tantas outras.

 

 

I've felt the hate rise up in me

Kneel down and clear the stone of leaves
I wander out where you can't see
Inside my shell I wait and bleed

 

Goodbye!

 

I wipe it off on tile, the light is brighter this time
Everything is 3D blasphemy
My eyes are red and gold, the hair is standing straight up
This is not the way I pictured me
I can't control my shakes
How the hell did I get here?
Something about this, so very wrong...
I have to laugh out loud, I wish I didn't like this
Is it a dream or a memory?

 

I've felt the hate rise up in me
Kneel down and clear the stone of leaves
I wander out where you can't see
Inside my shell I wait and bleed

 

Get outta my head 'cause I don't need this
Why I didn't I see this?
Well I'm a victim - Manchurian candidate
I have sinned by just
Makin' my mind up and takin' your breath away


I've felt the hate rise up in me
Kneel down and clear the stone of leaves
I wander out where you can't see
Inside my shell I wait and bleed

 

Goodbye!


You haven't learned a thing
I haven't changed a thing
My flesh was in my bones
The pain was always free


I've felt the hate rise up in me
Kneel down and clear the stone of leaves
I wander out where you can't see
Inside my shell I wait and bleed

 

And it waits for you!

16.Out.15

Desafio 52 Semanas - Semana #25

Diana M.

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Vespas

A sério, se vier uma vespa na minha direcção eu não berro, mas corro para o sítio mais afastado de onde ela estiver. As abelhas não tanto, porque eu imagino-as sempre fofinhas, peludinhas, a recolher o mel das flores e a picarem só as pessoas parvas que não gostam de flores. As vespas são só estúpidas que querem picar pessoas, porque não têm mais nada para fazer. Odeio vespas.

 

Aranhas

Não aqueles aranhiços, ou as aranhas piquininas, mas as aranhas grandes, já quase no nível das tarântulas. Ai c'horrór, é horrível...

 

Ficar sem pé

Eu adoro andar no mar, na praia, mas como não sei nadar começo a entrar em pânico se de repente estiver no mar e ficar sem pé. Nunca me aventuro muito, por causa disso mesmo, mas às vezes lá calha.

 

Falar em público

Eu tenho ataques de ansiedade e ataques de pânico. Falar em público é uma das coisas que tem o potencial de despoletar a minha ansiedade e de eu começar a ficar paranóica. Por isso, é coisa pela qual eu não tenho um particular amor...

 

Ficar sozinha

Deixem-me explicar: eu gosto de estar sozinha e apreciar as coisas sozinha. Mas uma coisa é estar ou ficar sozinha por escolha própria e é com isso que me sinto bem. Agora ficar sozinha porque de repente toda a gente desaparece, ficar sem apoio, sem amigos, família, conhecidos, sei lá... Isso sim, apavora-me. Ficar, de repente, sem ninguém.

09.Out.15

Da teimosia e dos transtornos mentais

Diana M.

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Há uns tempos, naquele desafio das 52 semanas, listei como um dos meus defeitos a teimosia. Gosto de provar a mim mesma que sou capaz e que vou conseguir fazer as coisas sem ajuda, sem muletas, sem recorrer a algo mais do que a mim mesma. Coisas que quero fazer, que gosto de fazer, mas que, de alguma maneira, se tornam verdadeiras corridas de obstáculos porque o meu cérebro decide que sim.

 

As últimas semanas têm sido verdadeiras montanhas russas emocionais, com a ansiedade a escalar em determinados momentos e com ataques de pânico como a cereja no topo do bolo. Capacidade de concentração reduzida ou praticamente nula. Um verdadeiro sofrimento para conseguir sair de casa e lidar com pessoas. Ir à faculdade é um pesadelo. Ir às aulas é um transtorno. Eu, que passo a vida naquela faculdade, com aquelas pessoas, com amigos, colegas, professores, que adoro lá ir. Às vezes o meu cérebro prega-me partidas e decide que estou bem há demasiado tempo e decide atacar.

 

O que despoleta a minha ansiedade são mudanças de rotina e situações novas, principalmente se tiver que ser avaliada ou julgada. A minha ansiedade surge sempre por antecipação: eu sofro sempre antes de as coisas acontecerem, mesmo que eu saiba que, pela lógica, vai tudo correr bem. A semana passada deu-se uma mudança de rotina, na semana que vem vou-me ver a braços com duas situações novas. Os meus nervos estão em franja e a sensação de controlo é nenhum. Não consigo ler, não me consigo focar nas conversas e prestar atenção completa, os meus sentidos estão hipersensíveis, não consigo comer normalmente, por um milagre até estou a conseguir dormir, mas quando acordo volta tudo atrás.

 

E aqui a Diana acha que consegue sempre superar as situações sem ansiolíticos. "Eu vou conseguir", "Hoje estou melhor que ontem". Mas o facto é que acabo sempre por entrar em sofrimento e a não conseguir fazer coisas que faço normalmente, todos os dias. Ou quando as vou fazer, faço-as com um esforço imenso, como se estivesse sozinha a puxar um carro de bois. Por mais que eu queira, há que deitar a toalha ao chão e reconhecer que preciso de ajuda. Que neste momento, por uns dias, vou ter que recorrer aos meus comprimidos mágicos. Nos últimos dias tenho andado numa dieta de Cloxam e Imodium - ah pois, os meus intestinos fazem a festa toda quando deviam estar sossegados. E ainda emagreci dois quilos. Só cenas fixes.

 

Isto tudo para dizer que às vezes, por muito que não queiramos, temos que aceitar que não somos as pessoas mais fortes do mundo e que precisamos de ajuda. Não vale a pena ser teimosa. Nos primeiros momentos faz-me sentir frustrada porque estava tão bem, passei por outras situações semelhantes sem precisar de ansiolíticos, e agora sou alguém que precisa de os tomar para conseguir fazer coisas tão simples como o acto de comer ou sair de casa. Há que aceitar estes momentos e fazer o melhor que podemos, com ajuda. Há que ter compaixão por nós próprios e não nos massacrarmos e recriminarmos por precisarmos de tomar este tipo de medicamentos. Não há que ter vergonha ou sentimento de culpa. Há quem não precise: ainda bem. Há quem precise: tudo bem na mesma. Somos todos diferentes e temos que aprender a ser mais tolerantes e compassivos com os outros e connosco também. E às vezes só precisamos de quem nos ouça e dê colo. Não precisamos de saber como vocês conseguem manter tudo controlado e nem sequer se permitem ter ansiedade, nem vos afecta o apetite, nem têm crises de choro assim do nada, nem têm falta de ar, nem tremem que nem varas verdes. Porque, acreditem: eu não escolho ser assim.

 

Vou-me refugiando em Narnia, na Grey (ah, gente marada da cabeça... Meredith, Amelia, Hunt, Karev, adoro-os!) e na Teoria do Big Bang.

08.Out.15

Desafio 52 Semanas - semana #24

Diana M.

 

 

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Jane Eyre e Mr. Rochester - Jane Eyre

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Quem me conhece, já devia estar à espera desta... Adoro o livro e, até agora, adoro as adaptações que já se fizeram também. Jane e Rochester são perfeitos e adoro o desenvolvimento do romance entre ambos. É o meu livro preferido de sempre e, por isso, claro que este casal tinha que constar da lista.

 

Carrie e Aidan - O Sexo e a Cidade

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Claro que a Carrie só podia acabar com o Mr. Big, apesar de tudo o que lhe fez e de tudo o que aconteceu. Mas quando ela deixou o Aidan... partiu-se-me o coração! Como é que ela se atreveu?! Ficavam tão bem juntos e o Aidan era tão querido...

 

Claire e Jaime - Outlander

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Por tudo o que passam, pelo crescimento de ambos, por aquilo que aprendem um com o outro. Porque é um livro e uma série fenomenal e o amor de ambos vence tudo.

 

Penny e Leonard - Teoria do Big Bang

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Adoro! Nem tenho palavras. Aprendem imenso um com o outro e acabam por se tornar em pessoas melhores.

 

Clementine e Joel - Eternal Sunshine of the Spotless Mind

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Um dos meus filmes favoritos, com Kate Winslet e Jim Carrey. A história é fabulosa, e o amor de ambos é qualquer coisa de especial. E aquele final... adoro.

01.Out.15

Desafio 52 Semanas - semana #23

Diana M.

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Violência

Acho que a violência nunca é solução para nada. Violência doméstica, violência contra idosos, crianças, animais, guerras e conflitos armados, nada disso faz sentido para mim. Desperdício de energias que podiam estar a ser utilizadas para cosias boas.

 

Falta de tolerância

Esta coisa de se julgar as pessoas só porque são diferentes, pensam diferente, têm crenças diferentes, não gostam das mesmas coisas que nós, é completamente errado. Podia-se aprender tanto se as pessoas se aceitassem umas às outras, se se ouvissem, se se respeitassem... Seríamos todos mais felizes.

 

Pessoas a cortar unhas em transportes públicos

Quem anda de transportes públicos de certeza que já passou por isto. E é nojento.

 

Pessoas que só se queixam e só sabem dizer mal

De certeza que conhecem pelo menos uma pessoa assim. Que passa a vida a queixar-se da sua vida, que é tudo muito mau, que as vidas dos outros são muito melhores, e que ninguém os compreende. E depois de se queixarem, como pessoas pequenas que são, vão falar mal das vidas dos outros. Gente de mal com a vida que acha que os culpados são os outros e que alguém é que lhes tem que endireitar a vida. Gente que não assume responsabilidades. Fazem-me comichão.

 

Gente parva

Incomodam-me bastante e há desta raça por todo o lado. E são tão fáceis de identificar.