"Mais uma tag??" Pois é. Numa altura de parca criatividade bloguística, vai-se buscar estas coisas. A verdade é que acho piada a algumas e acabo por partilhar algumas curiosidades sobre mim através delas. E como falta um mês para o Natal (WÁT?!) resolvi vir responder a esta tag que tem tudo a ver com esta quadra natalícia. A tag é do blog Milk Bubble Tea.

Eu não consigo passar o natal sem ver estes dois filmes: The Holiday e Love Actually. Natal não é natal se não vir estes filmes!

Na véspera. A minha avó paterna faz anos no dia 24 e passamos essa noite na casa dos meus avós. Por isso, acabávamos por nos juntar todos lá em casa, levavamos algumas prendas e abriamo-las à meia noite. A tradição ainda se mantém: abrir as prendas na noite de dia 24.

Todos os natais passados com a minha família paterna, enquanto crescia, foram fantásticos. Para mim o natal é isso: a reunião da família, os primos todos juntos, aquela sensação de calor, aconchego, a comida da avó, os doces, o ajudar as mulheres da casa a fazerem filhoses, sonhos, a musiquinha irritante das luzes da árvore de natal da minha avó (que os netos acabaram por estragar, sem querer...). Todos os natais quando era mais pequena, porque há sempre aquela expectativa das prendas, e o brincar com os primos, etc. E o chegar à minha casa e encontrar a sala cheia de presentes que não estavam lá quando saímos!

Os sonhos que a minha mãe faz. Sem dúvida. Então se for eu a responsável de os polvilhar com açúcar e canela, é uma desgraça e acabo por comer alguns na hora também. Os Ferrero Rocher também contam?...

A minha mãe diz que eu adorei quando recebi a minha primeira Barbie, quando era pequena, mas eu não me lembro. Das que me lembro, sei que um ano pedi uma viola aos meus pais, quando tinha uns 12 ou 13 anos, e amei! Na altura até tive aulas de viola, durante uns dois ou três anos, mas depois desisti... O ano passado, os meus irmãos ofereceram-me um livro que eu queria muito ter, o Habibi do Craig Thompson.

O de açúcar e canela, dos sonhos, das filhoses, do arroz doce, de andar a passear e a petiscar na cozinha.

Não, nem por isso. A única tradição é mesmo irmos para casa dos meus avós, porque é o aniversário da minha avó.

Uma estrela, pois está claro!

Eu nunca fui de pedir coisas extravagantes, posso dizer que sempre fui uma miúda simples e que tive sempre o que pedi. Por isso, nunca tive nessa situação de ficar a suspirar por uma prenda que queria muito mas que depois não tive.

A reunião com a família, sem dúvida. Tenho uma família grande, e apesar de ser tímida e introvertida, e de às vezes ir contrariada para a véspera de natal, acabo por me sentir bem naquele clima de convívio, de ajudar em algumas coisas na cozinha, das conversas, daquela sensação de que aquele é um dia especial porque a família se reúne toda. É sempre bom receber prendas também, claro! Mas não me importava de passar um natal sem prendas, desde que tivesse uns bolinhos e uns doces em cima da mesa, com a minha família mais próxima à volta dela.